quinta-feira, 24 de novembro de 2011

Estudo: 33% das pessoas já romperam relacionamentos via SMS, e-mail ou Facebook

Pesquisa mostra comportamento das pessoas em relacionamentos no mundo das redes sociais e aponta importância do Facebook na vida moderna.
Um estudo feito pelos pesquisadores de mercado da Lab 42 descobriu que 33% das pessoas já terminaram relacionamentos via mensagens de texto, e-mail ou até mesmo pelo Facebook. A pesquisa, que mostra como as pessoas agem em relação aos relacionamentos em redes sociais, também aponta que 52% dos usuários mudam o status no Facebook logo após terminar o namoro, e 38% avisam imediatamente na rede social que encontraram outra pessoa.

Os relacionamentos modernos dependem muito do Facebook, aponta o estudo. 57% das pessoas adicionam aqueles que as interessam como amigos na rede social assim que os encontram, e 24% chamariam essa pessoa para o primeiro encontro pelo Facebook.

Além disso, 45% das pessoas conversam com os parceiros diariamente via mensagens na rede social, e 34% pelo chat do Facebook. Apesar do número ser alto, o Facebook ainda não é o principal meio de comunicação entre namorados. Ligações para celular (67%) e mensagens de texto (65%) ainda são as principais formas que as pessoas usam para se comunicar com namorados.

O estudo também mostra que o romantismo segue em alta pelo mundo. Dos entrevistados, 75% acreditam que existe uma alma gêmea para cada pessoa no mundo, enquanto 12% acham que isso é besteira e 13% não têm opinião formada sobre o assunto.

Para chegar a essas conclusões a Lab 42 ouviu 550 pessoas com mais de 18 anos. O infográfico abaixo mostra outras descobertas feitas pelo estudo.
Fonte: UOL notícias

terça-feira, 20 de setembro de 2011

Qualidade de Vida Psicológica X Carência Afetiva

A qualidade de vida psicológica de uma pessoa depende dos tipos de vínculos que ela estabelece no início de sua vida com seus modelos ( mãe, pai e/ou cuidadores ) os quais serão mantidos durante seu amadurecimento.
Nossas estruturas cognitivas serão organizadas em função dos mesmos.
Estes vínculos são importantes para a formação da estrutura da personalidade, na escolha de relacionamentos amorosos, interpessoais, no ambiente de trabalho, na forma de administrar o stress diário...
O indivíduo que se sentiu valorizado de alguma forma, apoiado a enfrentar os desafios da vida, que experimentou relações mais tranqüilas, terá uma visão muito mais clara e positiva. Tenderá a se amar mais e confiar mais em si mesmo. Já os que não se sentiram apoiados e valorizados e se relacionaram em ambientes conturbados verão sua realidade como fria, vazia e solitária.
Geralmente tornan-se seres que exigem atenção constante, querendo sempre agradar aos outros a ponto de esquecerem sua própria vida para viver em função dos desejos e vontades das outras pessoas.
Atraem relacionamentos confusos e insatisfatórios por apresentarem-se tão disponíveis em troca de amor, carinho e atenção. Correm o risco de serem rejeitados, não valorizados e menosprezados pelo parceiro.
Os relacionamentos preenchem este vazio sentido por elas.
Quem agüenta um homem ou mulher que se doa cem por cento? Dedicação total? Num primeiro momento as pessoas gostam, pois sentem-se amadas, mas com o tempo se cansam e desmerecem seu companheiro(a), pois o ser humano naturalmente gosta da conquista, do desafio.
Na maioria das vezes, abrem mão de seus familiares, amigos, trabalho para se dedicarem exclusivamente a seu relacionamento.
O carente acredita que não seja merecedor de amor e sim os seus parceiros o sejam.
Muitos para suprirem este vazio, buscam também muitas vezes consumir coisas materiais de forma desenfreada e acabam com sérios problemas financeiros ou ainda alimentam-se exageradamente. A compulsão existe para aumentar a auto-estima e para sentirem-se importantes.
Não podemos esquecer ainda, que somos seres sociais, por isto a carência saudável, nos aproxima do outro, nos permite relacionar-se. O que descrevemos aqui é o exagero e a necessidade da busca de um auxílio eficaz.
As relações são mantidas por reciprocidades, é uma troca constante, não existe um doador e um receptor de atenção, carinho, amor. As trocas destes papéis se alteram e esta é a forma mais sadia de relacionar-se.
O caminho para administrar o problema é desenvolver a auto- aceitação e com isso a auto-estima. E a compreensão de que o que buscamos no outro, devemos na verdade buscar dentro de nós mesmos. E se sozinho não nos for possível, o auxílio de um profissional especializado, é o grande diferencial que pode ser de grande ajuda.

Silvia Ligabue - Psicóloga Clinica, Consultora em Programas de Qualidade
de Vida no trabalho, Coaching em Bem estar
Tel Comercial: (011) 2865-4845
ligabue@grupopsicon.com.br

sábado, 20 de agosto de 2011

Amando: na modernidade ou no século passado?



A idéia de que precisamos achar nossa cara metade, a metade da laranja para sermos felizes, pertence ao século passado, nasceu no romantismo. A palavra romantismo designa uma maneira de se comportar, de agir, de interpretar a realidade. O comportamento romântico caracteriza-se pelo sonho, por uma atitude emotiva diante das coisas.
Quem só tem “uma parte” coloca no outro um peso muito grande de se encaixar perfeitamente para fazê-lo feliz. Uma expectativa sem sentido, pois só eu sei exatamente quem eu sou e o que realmente me faz bem.
Pessoas que estão sós e que ainda sonham com o amor romântico e buscam parceiros para completá-las, não vivem bem.

Pois se angustiam e se vitimizam acreditando que, para serem felizes, precisam de alguém, desta forma tendem a ficar sem brilho, pois estão infelizes e aí sim o ciclo se completa. Estou só e infeliz e infeliz por estar só.

A “dor de amor” também é uma expressão ultrapassada, vem da frustração, do apego, da mágoa, que são incompatíveis a este sentimento tão nobre.

É claro que quando amamos, nossas inseguranças, medos, orgulho, posse, que são características humanas não trabalhadas, se confundem com as nossas necessidades.

O avanço tecnológico chegou no início deste milênio, e com ele as relações afetivas passam por grandes transformações trazendo um novo conceito do amor.

As pessoas buscam relações onde a individualidade, o respeito, o prazer da parceria, a alegria são preservadas.
Prezar pela individualidade não é ser egoísta. O egoísmo é alimentado pela energia do outro, o individualismo pela liberdade.

Ninguém traz felicidade para ninguém, sou feliz independente do outro e estar bem comigo só me sintoniza a pessoas que estejam da mesma forma resultando em relações mais saudáveis e felizes.

Em outras palavras, o individuo que vive bem com ele mesmo, vive boas relações afetivas.

Na modernidade, o individuo precisa de mais tempo para si próprio e com isto é necessário aprender a viver mais tempo consigo mesmo e o companheiro passa a ser uma boa parceria em momentos específicos.

É importante conceder, mas o exagero, também, não é nada saudável, e este tipo de relação nos leva a relacionamentos mais saudáveis.

O Amor moderno surpreende, silencia quando precisa aquietar o coração, dá espaço, acolhe , reconhece e liberta.
O amor só é nosso aliado se existir verdade, transparência em nosso coração e atitudes conosco e com o outro.
Fica aqui o convite para pensarmos onde queremos nos colocar, para buscarmos nossa felicidade.

Silvia Ligabue
Psicoterapeuta e Coaching em Bem estar
descasadosessolteiros@gmail.com
11 2865-4845/ 6460-2098

quarta-feira, 10 de agosto de 2011

Mercado de solteiros cresce 6% ao ano

Fonte: Revista INCorporativa / 01.10.2009 - Com dinheiro para gastar, segmento tem dificuldades na hora de ir às compras por falta de produtos específicos.

O nicho que mais vem crescendo no País é o de consumidores solteiros, em média 6% por ano. Esse segmento responde por 40% do aumento das vendas de produtos práticos e em porções individuais, de acordo com o estudo Perspectivas para a Panificação e Confeitaria 2009/2017, realizado pelo Sebrae.

Dados do Centro de Pesquisas Econômicas e Mercadológicas (Cepem/Alfa) mostram que os solteiros convictos estão na faixa acima de 35 anos, moram em apartamento pequeno, têm a geladeira cheia de cerveja, refrigerante (preferem em lata) e comida congelada, utilizam micro-ondas e investem em diversão.

Segundo o economista, pesquisador e coordenador do Cepem/Alfa, Aurélio Troncoso, pesquisa recente constatou que os solteiros têm renda média acima de R$ 2 mil, são exigentes com atendimento e escolhem o ambiente pela localização.

“O mercado de produtos voltados exclusivamente aos solteiros é bastante animador”, afirma.

O presidente da Federação do Comércio do Estado de Goiás (Fecomércio), José Evaristo dos Santos, diz que o varejo aposta na vaidade dos solteiros, que são o filão do segmento de uso pessoal. “O solteiro tem preocupação com a boa aparência, sai mais, curte mais.”

Ele observa que os segmentos de vestuário, beleza e serviços pessoais têm se preocupado em fidelizar estes clientes, já que o setor de alimentos é mais comedido”, afirma.

Indústria e supermercados começam a se adequar a um nicho que responde por 2% do faturamento. De acordo com a Associação Brasileira da Indústria Alimentícia (Abia), o setor faturou ano passado R$ 50 bilhões. Mas os supermercadistas reconhecem que os fabricantes estão engatinhando nessa área e ainda não há estatísticas sobre o assunto.

O número de produtos nos supermercados ainda é insuficiente para atender o público solteiro. A produtora cultural Gisele Carvalho Moreira, 32, reclama que gostaria de serviços mais específicos. Pratos congelados, mini-pizzas, frutas, frios e legumes embalados em pequenas porções são bastante procurados por ela. Gisele costuma levar quantidades menores, mas, mesmo assim, acaba perdendo os produtos.

Quando quer fazer uma macarronada, a produtora compra o pacote menor de macarrão e extrato de tomate pequeno. “Quando compro um pé de alface, uso três folhas; para não jogar fora, dou para os vizinhos.”

Com dois empregos, Gisele optou por tomar café-da-mãnhã em casa e almoçar fora.

À noite, ela costuma fazer um lanche. Diz que faz compras diárias no supermercado, como leite e pão de forma, o que, segundo ela, acaba ficando mais caro. “Pago mais caro para não jogar fora os alimentos.”

Já na geladeira de Aguimar Alves Rosa, 32, só tem água. Nos finais de semana, ele ainda abastece com refrigerante e arrisca fazer um almoço para os amigos. Conta que, ao fazer os cálculos, descobriu que é muito mais barato para um solteiro comer fora.

Além de ser mais barato, diz que é mais prático, gasta menos com produtos de limpeza, gás de cozinha e economiza tempo. Aguimar diz que não compra nem produtos congelados. Ele almoça e janta em restaurantes ou lanchonetes.

O vendedor diz que falta muitos produtos para solteiros nos supermercados e que quando fazia comprar, perdia tudo, especialmente verduras e frutas. “Agora quem chega na minha casa tem que se contentar em tomar água.”

Filão

De olho num nicho de mercado crescente, o segmento de imóveis está adequando os produtos às pessoas que vivem só. Diretor imobiliário de uma incorporadora, Marco Túlio Borges Pereira diz que os consumidores solteiros hoje representam 10% das vendas. São solteiros entre 23 a 45 anos, jovens e descasados, diz Marco Túlio.

Os mais jovens estão se programando para ter uma família e têm como primeiro passo investir em um imóvel. Já os solteiros mais maduros, muitas vezes, já passaram por um casamento. Segundo Marco Túlio, vários fatores são levados em consideração por esse público na hora de escolher um imóvel.

Os principais são a localização e os serviços oferecidos pelo empreendimento. Para este segmento, o destaque são os apartamentos de dois quartos.

A construtora começou a explorar esse nicho há dois anos. Desde então, já construiu dois empreendimentos voltados a esse público. A construtora vendeu na planta todas as unidades de um residencial, no Alto Bueno. A empresa negociou as 328 unidades em uma semana.

Viajar sozinho é mais caro

No ramo de turismo, ainda há poucas opções voltadas para os solteiros e viajar sozinho ainda é 30% mais caro. Segundo Margareth Lane Melo Custódio, vice-presidente da ABAV-Goiás, os solteiros tendem a viajar acompanhados. “Eles se reúnem em grupos ou até trios de amigos para realizar um passeio”, explica.

Os preços dos pacotes individuais também não compensam.

De acordo com ela, o principal pacote para solteiros são os cruzeiros marítimos. A procura maior é do sexo feminino. “As mulheres criaram independência e estão se divertindo mais”, analisa.

Margareth estima que o percentual de solteiros ainda é muito pequeno no universo de pacotes comercializados. Outro destino bastante procurados pelos solteiros é o Nordeste.

Carro

O setor automotivo não tem o que reclamar dos solteiros. O diretor de automóveis do Sindicato dos Concessionários e Distribuidores de Veículos Automotores de Goiás (Sincodive), Tarsiso Cardoso, diz que 20% dos compradores de automóveis de Goiás são solteiros.

Segundo ele, não existe predominância de sexo, mas ambos preferem os veículos mais baratos. E essa preferência pelo carro comum não é uma questão apenas de gosto. Ele observa que a maioria das compras é realizada pelos pais.

Tarsiso diz que, depois do preço e da oportunidade, o estilo do veículo é o terceiro item predominante na compra. O diretor lembra que o segmento de veículos tem percebido as vantagens de se tratar bem este tipo de cliente. “Certamente, são pessoas que ainda vão se casar, constituir família, tem melhores empregos e tudo isso reflete no carro novo e maior.” Ele acredita que o consumo também aumentou em virtude das melhores condições de financiamento e da redução das taxas de juros.

Eles somarão 12 mi em 2016

De acordo com a pesquisa da Abip, os solteiros eram 3,2 milhões em 1996 e devem chegar a 12 milhões em 2016. O estudo constatou que esses consumidores querem praticidade, por isso, produtos com embalagens práticas e serviços de delivery são os preferidos.

Perfis

O levantamento constatou que há outros perfis que vão mudar o universo do consumo.

O aumento no número de mulheres que cuidam do orçamento doméstico amplia as oportunidades ligadas a embalagens menores, que caibam na bolsa, e também estimula os setores de alimentos diet, light, orgânicos, pães naturais e confeitaria fina.

Famílias pequenas, como casais sem filhos, fazem as empresas atentarem para embalagens igualmente menores, com porções para dois.

O aumento da expectativa de vida da população também mudou hábitos de consumo. Com isso, as empresas poderão investir mais em produtos mais saudáveis, como orgânicos, ingredientes naturais e entrega em domicílio.

Com o aumento da expectativa de vida, cresce o número de consumidores de meia-idade.

Segundo o estudo, eles cultuam hábitos saudáveis e procuram dedicar mais tempo ao lazer. Com isso, estão mais propensos a consumir produtos de alta qualidade e mais saudáveis. Esse segmento da população tem renda mais estabilizada e, por isso, priorizam a qualidade.

terça-feira, 9 de agosto de 2011

Em Sampa temos 1,5 milhões de pessoas solteiras.

Segundo o Censo 2010 (do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística, o IBGE) a parcela da população que vive só equivale a 12% dos domicílios no País. São 6,9 milhões de pessoas (que em 2020 chegarão a 18 milhões de brasileiros!!!!) e em Sampa temos 1,5 milhões de pessoas solteiras.

Antes devoradores de fast-food agora buscam alimentação saudável

Esse público é predominantemente feminino (alguém tinha dúvidas?????), o maior grupo é de mulheres na casa dos 45 anos

Maior parte é de aposentados, profissionais liberais ou donos do próprio negócio

Eles têm renda média 4,5 maior do que os lares com 02 ou mais pessoas, e não se importam em gastar mais

EM CONTRAPARTIDA SÃO BEM MAIS EXIGENTES

É uma ótima oportunidade de ganhos, mas é preciso conhecer bem o público alvo, por exemplo:

- Empresas de congelados q vendem porções individuais cresceram 20% ano passado com esse nicho

- Pet das Meninas, uma pet shop que cuida dos animais para os solitários q trabalham fora o dia todo

- Marido de aluguel (faz tudo em casa) para quem não tem habilidade em consertos e nem companheiro que resolva

Oportunidades:

Lazer (foi detectado em pesquisas que esse público se sente carente de atividades de lazer e divertimento ou baladas de integração).

Fonte: IBGE, 2010.
Leia matéria completa no O Estado de São Paulo do dia 22 de maio de 2011.


Pesquisa revela que Brasil é país que mais aceita divórcio

No Brasil, 85% dos entrevistados apoiam separação no caso de casamentos em crise; estudo envolveu 35 países


Uma pesquisa conduzida em 35 países por especialistas da Universidade de Granada, na Espanha, indica que o Brasil é o país que melhor aceita o divórcio.

Segundo o estudo, publicado esta semana na Revista Espanhola de Investigações Sociológicas, 85% dos entrevistados no Brasil acham que quando o casamento está mal, a saída é a separação. Apenas 12% se disseram a favor de se manter o casamento mesmo em situação de grave crise.

Na listagem dos países que mais aceitam o divórcio, o Brasil vem seguido por Espanha, Portugal, Áustria e Chile. O país em que o divórcio é menos aceito como a melhor alternativa para um casamento problemático é o Japão, onde apenas 30% dos entrevistados disseram concordar com a separação.

Filipinas, Estados Unidos, Nova Zelândia e Suécia também foram países que manifestaram baixos índices de apoio ao divórcio.

Perfil

Segundo o autor do estudo, o professor de Sociologia Diego Becerril Ruiz, os mais favoráveis ao divórcio são pessoas na faixa entre 25 e 45 anos.

Os perfis mais comuns entre aqueles que não veem o divórcio com bons olhos são os de crentes que vão com frequência à igreja, viúvos, maiores de 65 anos e menores de 15 anos.

"Os mais novos, ao contrário do que possa parecer, formam a maioria dos que estão em desacordo", disse Ruiz.

"Talvez porque pertençam a gerações que nasceram e cresceram dentro do divórcio e viveram em maior ou menor medida os processos de ruptura", afirmou Becerríl nas conclusões do estudo.

A pesquisa foi baseada em entrevistas e estudos sobre famílias e comportamento nas sociedades internacionais entre 1994 e 2007.

Os especialistas concluem que "as sociedades estão evoluindo na aceitação dos processos de ruptura".

Ainda segundo os resultados do estudo, o perfil médio dos entrevistados globais a favor do divórcio é o de mulheres maiores de 25 anos, com formação superior, ideologia de esquerda e pouco participante de cerimônias religiosas.

Fonte:Estadão.com.br/saúde


segunda-feira, 25 de julho de 2011

Aprendi - Charles Chaplin

Aprendi que eu não posso exigir o amor de ninguém, posso apenas dar boas razões para que gostem de mim e ter paciência, para que a vida faça o resto. Aprendi que não importa o quanto certas coisas sejam importantes para mim, tem gente que não dá a mínima e eu jamais conseguirei convencê-las. Aprendi que posso passar anos construindo uma verdade e destruí-la em apenas alguns segundos. Que posso usar meu charme por apenas 15 minutos, depois disso, preciso saber do que estou falando. Eu aprendi... Que posso fazer algo em um minuto e ter que responder por isso o resto da vida. Que por mais que se corte um pão em fatias, esse pão continua tendo duas faces, e o mesmo vale para tudo o que cortamos em nosso caminho. Aprendi... Que vai demorar muito para me transformar na pessoa que quero ser, e devo ter paciência. Mas, aprendi também, que posso ir além dos limites que eu próprio coloquei. Aprendi que preciso escolher entre controlar meus pensamentos ou ser controlado por eles. Que os heróis são pessoas que fazem o que acham que devem fazer naquele momento, independentemente do medo que sentem. Aprendi que perdoar exige muita prática. Que há muita gente que gosta de mim, mas não consegue expressar isso. Aprendi... Que nos momentos mais difíceis a ajuda veio justamente daquela pessoa que eu achava que iria tentar piorar as coisas. Aprendi que posso ficar furioso, tenho direito de me irritar, mas não tenho o direito de ser cruel. Que jamais posso dizer a uma criança que seus sonhos são impossíveis, pois seria uma tragédia para o mundo se eu conseguisse convencê-la disso. Eu aprendi que meu melhor amigo vai me machucar de vez em quando, que eu tenho que me acostumar com isso. Que não é o bastante ser perdoado pelos outros, eu preciso me perdoar primeiro. Aprendi que, não importa o quanto meu coração esteja sofrendo, o mundo não vai parar por causa disso. Eu aprendi... Que as circunstâncias de minha infância são responsáveis pelo que eu sou, mas não pelas escolhas que eu faço quando adulto. Aprendi que numa briga eu preciso escolher de que lado estou, mesmo quando não quero me envolver. Que, quando duas pessoas discutem, não significa que elas se odeiem; e quando duas pessoas não discutem não significa que elas se amem. Aprendi que por mais que eu queira proteger os meus filhos, eles vão se machucar e eu também. Isso faz parte da vida. Aprendi que a minha existência pode mudar para sempre, em poucas horas, por causa de gente que eu nunca vi antes. Aprendi também que diplomas na parede não me fazem mais respeitável ou mais sábio. Aprendi que as palavras de amor perdem o sentido, quando usadas sem critério. E que amigos não são apenas para guardar no fundo do peito, mas para mostrar que são amigos. Aprendi que certas pessoas vão embora da nossa vida de qualquer maneira, mesmo que desejemos retê-las para sempre. Aprendi, afinal, que é difícil traçar uma linha entre ser gentil, não ferir as pessoas, e saber lutar pelas coisas em que acredito.

sábado, 9 de julho de 2011

Relacionar-se só para ser feliz




Criamos expectativas sobre quem escolhemos amar.
Escolha esta em sua maioria seguida de muitas frustrações, pois esperamos sempre algo de alguém.
Você já percebeu que as pessoas que você se relaciona possuem o mesmo perfil?
Já notou ainda que enquanto não adquirimos um determinado aprendizado, os relacionamentos e os companheiros se repetem?
Em muitos momentos, preferimos acreditar que a sorte nos falta, pois fica mais fácil, do que olharmos dentro de nós e acreditarmos que não é mais possível viver sempre da mesma forma.
Somos responsáveis por nossas escolhas, inclusive no relacionamento que queremos ter; não adianta dizer que a vida é a responsável, pois assim nunca mudaremos nosso caminho.

Ser autor de nossas vidas nos traz grande satisfação e a certeza que poderemos buscar nossa felicidade a qualquer momento.
Optar por sermos vitímas, pode ser uma outra escolha e um grande atraso também. Pois a vitima é alguém que nunca dá certo, joga sempre a responsabilidade do seu fracasso no externo.
Diante disto, esperar além do que o outro pode oferecer e culpá-lo por aquilo que ele não pode dar é, no mínimo, uma atitude covarde e egoísta. Pois temos que nos suprir e não buscar no outro o que não ofereço a mim mesmo.

Em contrapartida, se não esperamos nada da pessoa que nos relacionamos e aceitamos que nada é eterno, como dizia o poeta “Que seja eterno enquanto dure”... Se aprendermos ainda a respeitar o tempo dos relacionamentos, sairemos deles muito mais estruturados e confiantes, pois podemos acreditar em sermos felizes a dois; podemos ainda crer que um rompimento não precisa ser sempre dramático. Que as pessoas são livres para ir e vir, pois nascemos sozinhos e partiremos assim também.

Talvez nos falte agradecer às pessoas que passam por nossas vidas, pois foram elas os instrumentos que nos ajudaram a crescer.
Com isto, podemos pensar que quanto mais vivermos uma relação de aceitação, agradecimento, desapego e respeito ao outro, mais felizes nos tornaremos. E o fim, quando necessário, é apenas um término de um ciclo, para o recomeço de um novo.
E assim partiremos aliviados, sabendo que nos relacionamos para aprendermos e acima de tudo para sermos felizes. E quando este sentimento deixar de existir é hora de irmos embora, com certeza, com uma maior bagagem.
Talvez a hora de sabermos que precisamos ir é quando percebemos que insistimos em levar adiante uma relação por “puro hábito” e não mais por prazer. Quando nos sentimos obrigados a estar com o outro e não fazendo uma opção.

Silvia Ligabue - Psicóloga Clinica de adultos e casais.
Tel: (011) 2865-4845 ou 91296351
ligabue@grupopsicon.com.br