FILMES


O filme, lançado em 2007, conta a história de Molly Kagan (Debra Messing), uma socialite que vê todas suas regalias serem cortadas, depois que seu marido, um magnata de Hollywood, resolve trocá-la por uma mulher mais jovem. Entre uma desventura e outra, Molly usa seu bom humor para conseguir se reestruturar e seguir a vida.
O impulso que Molly recebe com o fim do casamento acaba sendo positivo e a faz viver de uma forma mais autêntica, diríamos assim. O estímulo que a personagem recebe para buscar seus próprios caminhos, em vez de simplesmente desfrutar da posição que ocupava, faz com que ela descubra aos poucos que tem condições de se virar sozinha. Se por um lado, o filme traz a mensagem embutida de superação, por outro, mesmo timidamente, acaba tocando em pontos como casamentos baseados em contratos sociais e não no sentimento que une as pessoas. Molly tinha regalias garantidas com o casamento e seu marido tinha praticamente uma peça de vestuário para eventos sociais, que era sua esposa. No fim das contas, não há vítimas quando infelizmente um casamento é estruturado no que um pode oferecer ao outro, deixando o amor em segundo plano.

O FILME Antes só do que mal casado, uma comédia romântica típica dos irmãos Farrelly, responsáveis por outras comédias como Quem vai ficar com Mary?, O amor é cego, Debi e Lóide, entre tantos outros. Mais uma vez os Farrelly trazem Ben Stiller como protagonista da trama. O filme é de 2007 e facilmente vocês encontrarão à venda ou em locadoras.
O filme conta a história de Eddie, um solteirão de 40 anos, que, depois de ver sua ex-noiva casar e ser pressionado por todos os amigos, inclusive por seu pai, um exemplar raro da breguice instaurada, ele acaba por se casar com Lila (Malin Akerman), uma bela mulher que ele conheceu durante um suposto assalto.
De doce, simpática, equilibrada e independente, Lila, durante a lua de mel no México, começa a dar mostras evidentes de que Eddie entrou numa roubada daquelas! Da cantoria desenfreada ao rol de esquisitices da moça, os sinais de que o rapaz fez besteira são mais do que evidentes.
Apesar de não ter sido um dos melhores filmes dos Farrelly, Antes só do que mal casado vale por abordar, de forma humorada, as consequências de uma escolha precipitada. O casal, que resolveu partir para o matrimônio depois de apenas 3 semanas juntos, sem conhecer profundamente as particularidades de cada um, funciona como a representação de tantos casais, que só descobrem as incompatibilidades na vivência a dois e quando a sentença "até que a morte os separe" começa definitivamente a pesar!
A comédia romântica O amor custa caro, filme dirigido por Joel Coen, lançado em 2003, que conta com a participação de George Clonney e Catherine Zeta-Jones.
O filme conta a história de Miles Massey (Clooney), um advogado especializado em divórcios. Todos os casos mais cabeludos acabam, invariavelmente, caindo em suas mãos, mas como em casa de ferreiro o espeto é de pau, o advogado acaba caindo nas graças de Marylin Rexroth (Zeta-Jones), uma bela mulher que se especializou em casamentos rentáveis, cujo último marido (ou última vítima) é justamente um cliente de Massey.
Apesar de ser uma comédia romântica, que tenta trazer leveza a um assunto deveras delicado, o filme acaba colocando em foco uma configuração de relacionamento, que prioriza as relações monetárias ao sentimento que teoricamente deveria prevalecer em uma relação: o amor. Traduzido no Brasil como O Amor custa caro, o filme que originalmente leva o título de Intolerable Cruelty, carrega, por trás do riso que visa despertar, o lado melancólico da temática.